Com a chegada de outubro, mês em que acontece a campanha de combate ao câncer de mama, surge uma boa notícia para todas as mulheres. Um estudo inédito fez a primeira análise genética do câncer de mama. Isso quer dizer que foram identificados subtipos diferentes da doença, o que vai possibilitar aos médicos tratar de forma mais eficaz as pacientes.
A descoberta é um grande avanço na medicina, que até então vinha classificando todos os tipos de câncer de mama como um só e realizando tratamentos que por vezes traziam mais problemas para as pacientes do que soluções.
A partir dessas conclusões, foi possível fazer a ligação do câncer de mama com outros tipos de tumores que contam com remédios já existentes no mercado e formas de tratamento específicas. E com isso, existe a possibilidade de a paciente poder se beneficiar de condutas que estão mais avançadas e se livrar de problemas causados pela medicação usada no câncer de mama como, por exemplo, o antraciclina, que faz mal ao coração e pode causar leucemia.
Outra grande notícia é que os médicos estão chegando muito perto da raiz dos tipos de câncer e já foi identificado que existe a grande possibilidade de as pacientes no futuro não precisarem ser submetidas à quimioterapia. Por se tratar de um estudo que ainda precisa de testes laboratoriais, ainda vai demorar de três a cinco anos para serem colocados em prática.
Outro movimento que também foi criado nos Estados Unidos é o Outubro Rosa. Ele tem como missão dar visibilidade ao tema e incentivar a participação da população na luta contra o câncer de mama. O nome do grupo remete à cor do laço que simboliza a resistência frente à doença. Temos também uma campanha nacional, a Pense Rosa que tem como foco ampliar os exames de mamografia através da divulgação de informações sobre o tema.
Vamos nos cuidar meninas!
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