RADIO ATLANTIC SEA

quinta-feira, 30 de julho de 2015

Lua Azul




Lua azul é a expressão usada para designar a segunda lua cheia que ocorre em um mesmo mês. Isto ocorre em intervalos de dois anos devido a diferença no tempo de uma lua cheia até a próxima, de 29,5 dias e a duração dos meses que possuem de 28 a 31 dias. Esta é a definição mais difundida, mas já houve outras.

Ocorrência
A cadência entre a passagem dos meses do ano que duram de 28 a 31 dias e a sequência de ciclos lunares, o tempo entre luas cheias, que dura 29,5 dias em geral leva a ocorrência de uma lua cheia a cada mês. Entretanto como o ciclo lunar tem duração menor que os meses de 30 e 31 dias é possível que ocorram duas luas cheias em um mesmo mês . Considerando a duração do ano solar de 365 dias dividido pelo tempo médio dos ciclos lunares de 29,53 dias observamos que ocorrem 12,36 ciclos ao ano, portanto um ciclo a cada mês. Todavia a sobra desta divisão que equivale a aproximadamente onze dias acumula-se até que haja um ciclo extra levando a ocorrência de uma lua cheia a mais no ano.

Fevereiro é o único mês no qual não pode ocorrer uma lua azul pois mesmo nos anos bissextos o mês é mais curto que a duração de um ciclo lunar. Inclusive é possível que o mês de fevereiro não possua luas cheias, o que leva a ocorrência de duas luas azuis no mesmo ano. Uma ocorre no mês de janeiro e outra novamente em março.

Coloração
Apesar do nome a lua não adquire a cor azul nesta ocasião. É possível que a lua exiba um brilho azulado devido a condições atmosféricas próprias mas a ocorrência delas não é previsível .

Há relatos de que a lua foi vista em tons de azul no ano de 1883 quando ocorreu a erupção do vulcão Krakatoa . As cinzas do vulcão provocavam a dispersão da luz vermelha, permitindo a passagem apenas dos tons azuis e verdes. A quantidade de cinzas que foram dispersadas na atmosfera foi tão grande que a coloração persistiu por anos. Há ainda outros relatos relacionados a erupções de vulcões como o Monte Santa Helena em 1980, El Chichon em 1983 e o Monte Pinatubo em 19912 .

História
A definição anterior dada pela publicação The Maine Farmers' Almanac em 1937 era baseada no fato do ano solar iniciado no dia do solstício conter doze luas cheias, três em cada estação do ano e cada uma delas com um nome próprio. Ocasionalmente o ano possui treze luas cheias por causa do acúmulo do resto da divisão da duração do ano solar pela duração do ciclo lunar. Com isso uma das estações do ano acaba tendo quatro luas cheias e para manter os nomes próprios delas a terceira era denominada lua azul8 .

A origem da definição mais difundida atualmente é parte do folclore moderno e tem origem numa interpretação incorreta desta definição anterior que foi publicada na revista Sky and Telescope em 1946 pelo editor James Hugh Pruett. Ele concluiu incorretamente que a definição anterior de lua azul levaria um dos meses a possuir duas luas cheias, o que em geral não é verdade8 . Desde então esta definição tem sido difundida nos Estados Unidos por livros como o The Kids' World Almanac of Records and Facts, revistas como a própria Sky and Telescope e programas de rádio sobre astronomia como Star Date e acabou tornando-se dominante .

Datas
Estas são as ocorrências de duas luas cheias em um mesmo mês previstas para ocorrer entre os anos de 2007 e 2040, no horário UTC5 :

1 de junho e 30 de junho de 2007
2 de dezembro e 31 de dezembro de 2009
2 de agosto e 31 de agosto de 2012
2 de julho e 31 de julho de 2015
2 de janeiro e 31 de janeiro de 2018
2 de março e 31 de março de 2018
1 de outubro e 31 de outubro de 2020
1 de maio e 31 de maio de 2026
2 de dezembro e 31 de dezembro de 2028
1 de setembro e 30 de setembro de 2031
1 de julho e 31 de julho de 2034
2 de janeiro e 31 de janeiro de 2037
2 de março e 31 de março de 2037
2 de outubro e 31 de outubro de 2039


terça-feira, 28 de julho de 2015

O Medo de Amar e o Medo de Ser Livre




O medo de amar é o medo de ser
Livre para o que der e vier
Livre para sempre estar onde o justo estiver

O medo de amar é o medo de ter
Dia a todo momento escolher
Com acerto e precisão a melhor direção

O sol levantou mais cedo e quis
Em nossa casa fechada entrar pra ficar

O medo de amar é não arriscar
Esperando que façam por nós
O que é nosso dever: recusar o poder

O sol levantou mais cedo e cegou
O medo nos olhos de quem foi ver

Tanta luz
Beto Guedes

segunda-feira, 27 de julho de 2015

Uma Reflexão...Pessoas Diferentes... Somos diferentes?





Quando perguntávamos aos entrevistados de uma pesquisa qual a razão da admiração que sentiam por quem consideravam "pessoas especiais", a resposta era quase sempre esta :

Essa pessoa é "diferente!"

E quando perguntávamos:

-"Diferente" em quê?

A resposta era quase sempre:


-"Diferente" em tudo!

De fato, as pessoas especiais, sejam elas o que forem, são "diferentes" das demais.

Elas pensam de forma diferente.

Agem de forma diferente.

Enxergam a vida e o mundo de maneira diferente.

Elas são mais positivas.

Acreditam em si próprias.

Conseguem enxergar oportunidades nas crises.

Elas participam mais. Comprometem-se mais.

Terminam as coisas que começam.

Dão atenção aos detalhes em tudo o que fazem.

São polidas e educadas e além da "boa intenção" tem muita sensibilidade e empatia para colocar-se no lugar das outras pessoas.

Elas ouvem, mais do que falam.

Elas respeitam as opiniões alheias.

Elas sabem dizer "eu não sei" e dizem com freqüência "eu não compreendi...".

São pessoas simples e objetivas.

Não usam vocabulário rebuscado e complexo.

Falam e agem com simplicidade e têm muito foco em tudo o que fazem.

Daí a "diferença".

A diferença positiva está mais na simplicidade do que na complexidade,
mais na humildade do que na arrogância, mais no "ser" do que no "ter".

(Autor desconhecido) 

Reflexão: A Ostra e a Pérola





UMA OSTRA QUE NÃO FOI FERIDA NÃO PRODUZ PÉROLA." 

Pérolas são produtos da dor: 

Resultados da entrada de uma substância estranha ou indesejável no interior da ostra,como um parasita ou um grão de areia. 

Na parte interna da concha é encontrada uma substância lustrosa chamada NÁCAR. 

Quando um grão de areia a penetra,as células do NÁCAR começam a trabalhar e cobrem o grão de areia com camadas e mais camadas,para proteger o corpo indefeso da ostra. 

Como resultado,uma linda pérola vai se formando. 

Uma ostra que não foi ferida,de algum modo,não produz pérolas,pois a pérola é uma ferida CICATRIZADA. 

Você já se sentiu ferido pelas palavras rudes de alguém !!! 

Já foi acusado de ter dito coisas que não disse !!! 

Suas idéias já foram rejeitadas,ou mal interpretadas !!! 

Você já sofreu os duros golpes do preconceito !!! 

Já recebeu o troco da indiferença !!! 

ENTÃO PRODUZA UMA PÉROLA !!! 

Cubra suas mágoas com várias camadas de AMOR. 

Infelizmente,são poucas as pessoas que se interessam por esse tipo de movimento.A maioria aprende apenas a cultivar ressentimentos,deixando as feridas abertas,alimentando-as com vários tipos de sentimentos pequenos e,portanto,não permitindo que cicatrizem. 

Assim,na prática,o que vemos são muitas "OSTRAS VAZIAS",não porque não tenham sido feridas,mas,porque não souberam PERDOAR,COMPREENDER e TRANSFORMAR a DOR em AMOR. 

Um sorriso,um olhar,um gesto,na maioria das vezes,fala mais que mil palavras. 

(fontes:Livro:A Ostra E A Pérola